segunda-feira, 13 de junho de 2011

As crueldades da meninice...


Crônica do Brejo

Sapir é espesso de vida. Sujo de barro
E nuvem. Mas plenamente concebível
Se o objetivo do herói for susto em namorada.

Periga Sapir colher gorjeios. Põe fito em espelho d`água
 (quase anuro) se vê ave. E têm seus dias Pedregulho
                                                Ou alcaparras de asas.

        O pobre nem se quer desconfia do destino:
 - Uma desgraça! Ser escória no brejo!

À noite (Sapir) se banha de luar. Faz cantoria
Mira o céu e tem espasmos. É quando a Coruja-Pia
                      Sobrevoa seu reino de seda.

No encharcado Sapir foi flechado de luz.
Lerdo espanto erra o salto. Foi.
 E virou isca. Para menino em-dia-bravo
É só mais um sapo no muro.
Planificado!

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