Crônica do Brejo
Sapir é espesso de vida. Sujo de barro
E nuvem. Mas plenamente concebível
Se o objetivo do herói for susto em namorada.
Periga Sapir colher gorjeios. Põe fito em espelho d`água
(quase anuro) se vê ave. E têm seus dias Pedregulho
Ou alcaparras de asas.
O pobre nem se quer desconfia do destino:
- Uma desgraça! Ser escória no brejo!
À noite (Sapir) se banha de luar. Faz cantoria
Mira o céu e tem espasmos. É quando a Coruja-Pia
Sobrevoa seu reino de seda.
No encharcado Sapir foi flechado de luz.
Lerdo espanto erra o salto. Foi.
E virou isca. Para menino em-dia-bravo
É só mais um sapo no muro.
Planificado!
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